substantivo feminino
Operação de feltrar
"feltragem", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://www.priberam.pt/DLPO/feltragem [consultado em 18-11-2015].
A feltragem, técnica com cerca de 7000 anos, dá origem a um tecido denominado feltro. Apesar de ter origem desconhecida, algumas civilizações e culturas reclamam o ato da sua criação, como a Suméria ou a Mongólia, havendo também algumas lendas, como a da Arca de Noé ou a de Santiago, que justificam a sua criação.
O feltro é um tecido não tecido uma vez que é formado através da compactação das fibras e não da sua tecelagem, podendo ser considerado um tecido natural ou sintético.
Para a criação de feltro natural usam-se fibras animais (lã, pelo de coelho, lebre ou castor) e a técnica manual ou industrial mas para o feltro sintético, criado industrialmente, usam-se fibras de poliéster, acrílico e polipropileno. Mas ambos têm aplicações muito vastas sendo usados na indústria da chapelaria, na têxtil, na automobilística, na de instrumentos musicais, na construção civil e, naturalmente, no artesanato.
A feltragem pode, ainda, ser realizada através do método molhado, com agulhas (método seco), ou com a mistura de ambos.
No método molhado, a aplicação simultânea de pressão, de fricção e de humidade (por vapor ou água quente) nas fibras naturais ajuda a dilatar os folículos e facilita o entrelaçamento das fibras. Este método é usado para criar objetos tridimensionais de grande dimensão e feltros em placa.
No método seco, agulhas muito aguçadas e com pequenas ranhuras, dispostas ao longo do seu eixo, são inseridas rápida e repetidamente nas fibras. O número da agulha, a forma da ponta e o ângulo das ranhuras determinam a precisão do trabalho que está a ser executado.
Quando aplicado às fibras naturais, este método permite a criação de objetos tridimensionais de pequenas e de grandes dimensões.
A antiga Empresa Industrial de Chapelaria, Lda., hoje Museu da Chapelaria, especializou-se no fabrico industrial de feltros de lã, de pelo de coelho e de castor para a chapelaria, trabalho que exige o uso do método molhado e de mais de uma dezena de etapas até que o processo de feltragem possa ser dado como concluído.
Legenda da imagem | Imagens retiradas de https://livingfelt.wordpress.com/tag/needle-felted-bunny/ | https://www.pinterest.com/janweb4/sewing-projects-for-adults/ | https://s-media-cache-ak0.pinimg.com/236x/e4/00/93/e400931b739f02cbff801d196ba9836d.jpg | http://afflante.com/8737-joseph-lamp-collection-ludovic-roth-design-studio/ | http://curlybirds.typepad.com/curly-birds/2012/09/the-beginners-guide-to-felting-wet-felting-with-kids.html | http://feltingsupplies.livingfelt.com/Wet-Felting-Slippers-Kit_p_520.html | http://cover-magazine.com/picks/the-best-chairs-at-milan-design-week-2013/ | http://www.textileartist.org/category/interview/felt/page/2/
A antiga Empresa Industrial de Chapelaria, Lda., hoje Museu da Chapelaria, especializou-se no fabrico industrial de feltros de lã, de pelo de coelho e de castor para a chapelaria, trabalho que exige o uso do método molhado e de mais de uma dezena de etapas até que o processo de feltragem possa ser dado como concluído.
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