tin·gir - Conjugar
(latim tingo, -ere, banhar, molhar, colorir)
(latim tingo, -ere, banhar, molhar, colorir)
verbo transitivo
1. Meter ou molhar em tinta, alterando a cor
2. Colorir
verbo pronominal3. Tomar certa cor
"tingimento", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://www.priberam.pt/DLPO/tingimento [consultado em 11-11-2015].
O tingimento de têxteis é um dos fatores-chave no sucesso comercial das indústrias têxteis.
Para além da beleza das tonalidades e padrões criados, o cliente-consumidor exige que este produto tenha também um elevado grau de fixação da cor em relação à luz, à lavagem e à transpiração.
Este método, que data de cerca de 3.000 a.C., traduz-se numa ação química onde o uso de corantes, auxiliados por mordente e produtos auxiliares, vai alterar de forma permanente a cor das fibras têxteis. Esta ação pode ser realizada através de uma solução ou, então, por dispersão.
É só em 1856 que surge, de forma acidental e pela mão de William Perkin, o primeiro corante sintético, a anilina púrpura. Até este período eram usados corantes naturais, extraídos de plantas como o pau-brasil (vermelho), o açafrão (amarelo), a anileira (azul), o campeche (roxo e preto) a urzela (púrpura) ou de animais, como a cochonilha (vermelho).
Os mordentes, usados para fixar a cor à fibra e dando-lhe maior durabilidade e resistência aos elementos externos, também eram de origem vegetal, animal e até mineral. Ao longo dos tempos usaram-se os mais extravagantes produtos como urina, leite de búfalo e até azeite rançoso mas, o mais popular, foi o ácido tânico, extraído da noz de galha.
O método de tingimento é diferente de fibra para fibra uma vez que, tendo características únicas, são exigidos corantes, mordentes e fórmulas específicos para cada uma.
Também na indústria de chapelaria, o sector de tinturaria era considerado um dos mais importantes para o sucesso do negócio. Na antiga Empresa Industrial de Chapelaria, Lda., hoje Museu da Chapelaria, foi criado um amplo laboratório equipado já com maquinaria específica, onde eram criadas, quantas vezes em grande segredo, as preciosas fórmulas para o tingimento dos feltros.
Legenda da imagem | Imagens retiradas de https://commons.wikimedia.org/wiki/File:43_Reseda_luteola_L.jpg | https://sejagreen.wordpress.com/tag/corantes/ | http://corlaland.blogspot.pt/2013/11/carmin-de-quermes-o-cochinilla.html | https://www.flickr.com/photos/heart-break-house/3385743707 | http://iranpazirik.com/htmls/indigo.htm | https://no.wikipedia.org/wiki/Bl%C3%A5tre | http://www.hipernatural.com/es/pltalazor.html | http://www.prota4u.org/protav8.asp?p=Bixa+orellana | http://www.pantareiwater.com/images/Immagine1---WTP_crop.gif |http://www.ictioterm.es/nombre_cientifico.php?nc=208 | http://www.dsource.in/gallery/gallery-0139/index.html
"tingimento", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://www.priberam.pt/DLPO/tingimento [consultado em 11-11-2015].
O tingimento de têxteis é um dos fatores-chave no sucesso comercial das indústrias têxteis.
Para além da beleza das tonalidades e padrões criados, o cliente-consumidor exige que este produto tenha também um elevado grau de fixação da cor em relação à luz, à lavagem e à transpiração.
Este método, que data de cerca de 3.000 a.C., traduz-se numa ação química onde o uso de corantes, auxiliados por mordente e produtos auxiliares, vai alterar de forma permanente a cor das fibras têxteis. Esta ação pode ser realizada através de uma solução ou, então, por dispersão.
É só em 1856 que surge, de forma acidental e pela mão de William Perkin, o primeiro corante sintético, a anilina púrpura. Até este período eram usados corantes naturais, extraídos de plantas como o pau-brasil (vermelho), o açafrão (amarelo), a anileira (azul), o campeche (roxo e preto) a urzela (púrpura) ou de animais, como a cochonilha (vermelho).
Os mordentes, usados para fixar a cor à fibra e dando-lhe maior durabilidade e resistência aos elementos externos, também eram de origem vegetal, animal e até mineral. Ao longo dos tempos usaram-se os mais extravagantes produtos como urina, leite de búfalo e até azeite rançoso mas, o mais popular, foi o ácido tânico, extraído da noz de galha.
O método de tingimento é diferente de fibra para fibra uma vez que, tendo características únicas, são exigidos corantes, mordentes e fórmulas específicos para cada uma.
Também na indústria de chapelaria, o sector de tinturaria era considerado um dos mais importantes para o sucesso do negócio. Na antiga Empresa Industrial de Chapelaria, Lda., hoje Museu da Chapelaria, foi criado um amplo laboratório equipado já com maquinaria específica, onde eram criadas, quantas vezes em grande segredo, as preciosas fórmulas para o tingimento dos feltros.
Legenda da imagem | Imagens retiradas de https://commons.wikimedia.org/wiki/File:43_Reseda_luteola_L.jpg | https://sejagreen.wordpress.com/tag/corantes/ | http://corlaland.blogspot.pt/2013/11/carmin-de-quermes-o-cochinilla.html | https://www.flickr.com/photos/heart-break-house/3385743707 | http://iranpazirik.com/htmls/indigo.htm | https://no.wikipedia.org/wiki/Bl%C3%A5tre | http://www.hipernatural.com/es/pltalazor.html | http://www.prota4u.org/protav8.asp?p=Bixa+orellana | http://www.pantareiwater.com/images/Immagine1---WTP_crop.gif |http://www.ictioterm.es/nombre_cientifico.php?nc=208 | http://www.dsource.in/gallery/gallery-0139/index.html
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