quinta-feira, dezembro 18, 2008
Um Santo Natal e um 2009 de se lhe tirar o chapéu
terça-feira, dezembro 16, 2008
prémios APOM 2007
E os distinguidos foram:
MELHOR MUSEU PORTUGUÊS
Prémio: Fluviário de Mora
Menção Honrosa: MACE- Museu de arte Contemporânea de Elvas e Museu Arqueológico do Fundão
MELHOR EXPOSIÇÃO
Prémio: Museu Nacional de Arqueologia
MELHOR SERVIÇO DE EXTENSÃO CULTURAL
Prémio Ex Aequo: Museu Colecção Berardo e Museu das Comunicações
MELHOR CATÁLOGO
Prémio Ex Aequo: Museu Neo Realismo, Centro de Arte Moderna Azeredo Perdigão, Museu Marítimo de Ílhavo – Um Museu com História. Prof. Doutor Álvaro Garrido e Divisão de Edições da Assembleia da Republica
MELHOR TRABALHO SOBRE MUSEOLOGIA
Prémio Ex Aequo: Revista Museologia.PT e “ Da Casa ao Museu – Adaptações Arquitectónicas nas Casas-Museu em Portugal” (dissertação de mestrado de Arq. Marta Rocha Moreira apresentada à Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto)
MELHOR SITE
Prémio: Museu da Polícia Judiciária
MELHOR TRABALHO JORNALISTICO
Prémio: Jornal Publico
Menção Honrosa: Diário de Noticias da Madeira
MELHOR PERSONALIDADE NA ÁREA DA MUSEOLOGIA
Prémio: Drª. Adília Alarcão
Fluviário de Mora
quinta-feira, dezembro 11, 2008
Férias de Natal no Museu 2008
Não deixe de os inscrever nas oficinas de trabalho programadas especificamente para eles…
As férias de Natal no Museu decorrem entre os dias 23 e 26 e 30 e 2 de Janeiro, das 14h30 às 17h30. São 6 dias de puro divertimento.
Inscrições abertas até ao próximo dia 20. Para mais informações contactar o 256 201 680.


quarta-feira, dezembro 10, 2008
prémios da APOM
A cerimónia de abertura será presidida pela Sra. Secretária de Estado da Cultura, Dra. Paula Fernandes dos Santos.
terça-feira, dezembro 09, 2008
desfile de barretes de Pai Natal

sexta-feira, dezembro 05, 2008
em Dezembro no Museu
quinta-feira, dezembro 04, 2008
Workshop de Feltragem... momentos
No passado dia 29 de Novembro, o Serviço Educativo do Museu da Chapelaria organizou um Workshop de feltragem, monitorizado pela formadora Stefanie Köne.
Foram 8 horas de árduo trabalho dedicado à feltragem manual de água e sabão para obter no final um fantástico chapéu de feltro de lã.
JÁ AGORA, SABIA QUE…
…o feltro foi o primeiro tecido produzido pela humanidade, antes mesmo das técnicas de tecelagem?
A feltragem pode ser obtida de duas maneiras, água quente e agulha, e só é possível porque a lã pura possui pequenas películas que quando misturadas (seja com agulha ou com água quente) se condensam formando uma superfície densa. Ficam tão aglomeradas que até é possível cortar com uma tesoura em formas diferentes, como se fosse um tecido.
domingo, novembro 30, 2008
Desfile de barretes de natal com luz
Ficamos a contar consigo e com o seu barrete!
quinta-feira, novembro 27, 2008
barretes de Pai Natal

Junte-se a este movimento de solidariedade, adquirindo o seu barrete de Natal.
Este ano 50% do valor das vendas reverte a favor dos Bombeiros Voluntários de S. João da Madeira que, com esta receita, pretendem adquirir um novo autotanque.
Enfie o seu barrete e junte-se a este movimento.
Poderá adquirir o seu barrete de natal nas lojas de comércio local aderentes, no museu da chapelaria, na biblioteca municipal, nos paços da cultura, no complexo desportivo Paulo Pinto, na Câmara Municipal, na loja do munícipe (Fundo de Vila), no quartel dos Bombeiros Voluntários ou na Junta de Freguesia.
Contamos consigo e com o seu barrete!
quinta-feira, novembro 20, 2008
workshop de iniciação à feltragem

sexta-feira, novembro 07, 2008
museu da chapelaria cede exposição ao CCB

A exposição será inaugurada no âmbito do Circuito Bombarda no próximo dia 08 de Novembro, a partir das 17h00.
No dia 15 de Novembro, a partir das 12h, o Serviço Educativo do Museu da Chapelaria vai realizar diversas oficinas de chapéus (crianças) e feltragem (adultos) também no Centro Comercial Bombarda (inscrições na loja Com Pés e Cabeça).
Não falte e aproveite para ver os extraordinários chapéus que 12 conceituados estilistas portugueses realizaram para o projecto UM CHAPÉU POR UM SORRISO que visou angariar verbas para a Fundação do Gil.
quarta-feira, novembro 05, 2008
newsletter do museu
quinta-feira, outubro 16, 2008
Da necessidade de se usar chapéu

Na década de 50 do século XX instala-se uma crise na indústria de chapelaria portuguesa fruto, em certa medida, do facto do chapéu estar a cair em desuso.
Durante esta época foram muitos os esforços realizados pela indústria da chapelaria e pelo governo para que o chapéu voltasse a ser usado. Estas acções tinham como objectivo chamar a atenção para os malefícios do sol e para a importância de usar chapéu, e os jornais foram usados como principal meio de divulgação publicando diversos artigos apoiados por entidades credenciadas.
A titulo de exemplo, veja-se o artigo editado na Grei Sanjoanense de 15 de Setembro de 1951 sobre este tema, ainda hoje tão actual.
terça-feira, outubro 14, 2008
fábrica dos sentidos
terça-feira, outubro 07, 2008
Feltros do Mundo, Arquitecturas de Cabeça

Todos os trabalhos apresentados por estes artistas foram avaliados por um júri independente composto por Laura Hamilton da Collins Gallery, a artista Edwina Bridgeman, Janet Taylor da James Locke, Milliners e Liz Clay da IFA International Officer.
Em exposição estão os trabalhos dos 21 artistas que foram seleccionados e a sua visão cultural do feltro enquanto matéria-prima e do chapéu enquanto acessório de moda.
sábado, outubro 04, 2008
A minha mãe é a mulher mais bela do Mundo
Como refere Carlos Coelho, presidente da Junta de Freguesia,
Cada ilustradora foi convidada a criar 3 pranchas quadradas que representassem a sua leitura deste conto tradicional oriental e exprimissem a sua relação com a feminilidade nele contida. A evocação da maternidade e das relações profundas e íntimas que dimensionaram e aqui dimensionam a vida de cada ser humano foi aqui homenageada de forma original.
Esta iniciativa, promovida no Ano internacional do diálogo intercultural, quis celebrar a importância da leitura polissémica. Ler o mundo na sua infindável diversidade, ler as relações infinitas e únicas que se tecem entre os seres, ler as várias formas de expressões artísticas e técnicas usadas, e, ainda, ler a língua materna, constitui, para cada um de nós, um desafio, uma meta e, igualmente, um meio, fundamental, para se ler lendo o outro, e, assim, se dizer!
Até este domingo estará patente nos Paços da Cultura a belíssima exposição que resultou destes trabalhos.
A não perder!
quarta-feira, outubro 01, 2008
quarta-feira, setembro 24, 2008
jornadas europeias do património em S. João da Madeira
A decorrer ao longo dos próximos dias 26, 27 e 28 de Setembro, a edição deste ano contempla um conjunto diversificado de acções que pretendem levar os sanjoanenses a reencontraram-se com o seu património.
Junte-se a nós este fim-de-semana!
PROGRAMA
26 DE SETEMBRO
10H00 e 15H00 – O NOSSO PATRIMÓNIO, A NOSSA HISTÓRIA: visita pedestre pela cidade e pela sua história. Através das fábricas, monumentos e instituições da cidade, tentaremos redescobrir a nossa História e aquilo que nos distingue.
Visitas organizadas em colaboração com a Biblioteca Municipal e Paços da Cultura.
Inscrição prévia obrigatória através do telefone 256 201 680.
27 DE SETEMBRO
10H00 – O NOSSO PATRIMÓNIO, A NOSSA HISTÓRIA: visita pedestre pela cidade e pela sua história. Através das fábricas, monumentos e instituições da cidade, tentaremos redescobrir a nossa História e aquilo que nos distingue.
Visitas organizadas em colaboração com a Biblioteca Municipal e Paços da Cultura.
Inscrição prévia obrigatória através do telefone 256 201 680.
16H00 – Oficina “À Descoberta do Feltro”: oficina lúdica realizada no Museu da Chapelaria que pretende levar os participantes a descobrirem o fascinante mundo do feltro e as suas potencialidades enquanto matéria-prima de trabalho. Destinada a crianças e jovens entre os 7 e os 16 anos.
17H00 – “À conversa com os chapeleiros”: com o objectivo de reforçar o vínculo entre o património e as pessoas, o Museu da Chapelaria organiza uma tertúlia com antigos chapeleiros que nos convidam a escutar muitas histórias sobre o trabalho mágico dos Unhas Negras. Público em geral.
28 DE SETEMBRO
TODO O DIA:
- Oficina “Chapelaria em Palavras Cruzadas”: testa a tua família no jogo das palavras cruzadas. Visita a exposição permanente e procura as palavras-chave distribuídas pelos três pisos da exposição.
- “Trivial da Chapelaria”: forma a tua equipa e vem brincar com este jogo de tabuleiro (a partir dos 8 anos)
- “Uma aventura no Museu”: forma a tua equipa e vem brincar com este jogo de tabuleiro (a partir dos 8 anos)
- “Chapéus há muitos” – descobre as personagens que usam chapéu; jogo de computador interactivo destinado a crianças entre os 5 e os 8 anos
sexta-feira, setembro 19, 2008
3º curso de Verão da APOM
Decorreu no Museu da Chapelaria, entre 08 e 12 de Setembro de 2008, os 3º Cursos de Verão da APOM, nos quais participaram 30 pessoas de todo o País, entre técnicos de museus, estudantes, funcionários públicos e diversas pessoas que não sendo da área têm um interesse particular pelas questões da museologia.
O curso foi dividido em diversos painéis que visaram abordar as principais temáticas da Museologia, sendo complementado com visitas a Museus do Distrito de Aveiro.
No fim do curso foi realizada uma avaliação, por intermédio do preenchimento de um questionário, sendo que globalmente os participantes classificaram o curso de 'MUITO BOM'.
terça-feira, setembro 16, 2008
sexta-feira, setembro 05, 2008
De regresso às aulas...
E para desejar uma entrada com o pé direito a todos os alunos, professores e demais intervenientes na educação, recolhemos de um dos jornais locais, dois poemas escritos em 1992 por alunos do 1º ciclo da Escola do Parque de S. João da Madeira.

Como em anos anteriores, o Museu da Chapelaria e o seu Serviço Educativo programaram exposições, encontros, cursos, workshop’s e muitas outras actividades para o ano lectivo 2008/2009, a divulgar brevemente, enquadrando-se e adaptando-se aos mais variados temas abordados em contexto de sala de aula.
Por este motivo, aguardamos a vossa visita e aproveitamos, desde já, para desejar a todos, um excelente ano lectivo.
quinta-feira, julho 24, 2008
terça-feira, julho 22, 2008
chapéus há muitos!

“Chapéus há muitos” é o título da exposição de fotografia de Carlos Jorge Monteiro (Cajó), que andou pela rua procurando esses chapéus e essas gentes que ainda hoje fazem do chapéu um parceiro.
Entre os muitos anónimos que usam chapéu, Cajó descobriu também algumas personalidades públicas que ficaram registadas para sempre: FERNANDO VALE, MARIO SOARES, FERNANDO PESSA e JAIME SOARES são algumas dessas pessoas que estarão patentes nas fotografias de Cajó.
Afinal, ainda há muitos chapéus na rua!
Carlos Jorge Monteiro iniciou a sua actividade de Foto-Jornalismo no jornal Primeiro de Janeiro, onde trabalhou durante vários anos, tendo no mesmo período colaborado com outros jornais e revistas.
Na década de 90, contribuiu para o relançamento do jornal As Beiras, mais tarde Diário As Beiras, onde ainda é colaborador permanente.
Actualmente, é fotógrafo freelancer e colabora com vários jornais nacionais e revistas.
Participou na elaboração do Livro de Medalhística de Cabral Antunes (fotografia) obra publicada aquando da Homenagem Nacional a este Escultor, já falecido, participando também com fotografias para outros livros.
Tem participado em exposições colectivas e individuais, com temas como “Gentes da minha Aldeia”, “Queima das Fitas”, “Rostos” e uma das últimas, com o título “Chapéus”.
quinta-feira, julho 17, 2008
newsletter da APOM
segunda-feira, julho 14, 2008
3º Curso de Verão da APOM
Neste curso serão apresentadas sessões teóricas e práticas por profissionais de Museus, abordando as seguintes temáticas:
Introdução à Museologia;
Programação e Dinamização Museológica;
Gestão Museológica;
Exposição -Projectos Expositivos;
Conservação e Restauro;
Acção Cultural;
Tipologias de Museus;
Para além do programa científico, o Curso de Verão contará igualmente com um programa de visitas guiadas a vários museus e centros de interpretação localizados na região de Aveiro.
Para mais informações deverá contactar o Centro de Documentação (Dra. Joana Galhano) do Museu da Chapelaria através do telefone 256 201 680 ou por mail museu.chapelaria@gmail.com.
COMISSÃO ORGANIZADORA
Aida Rechena
João Neto
Maria Amélia Rincon
Maria Cristina Gonçalces
Pedro Inácio
Suzana Menezes
PROGRAMA
8 a 12 de Setembro de 2008
Dia 8 de Setembro
9.30 horas: Sessão de Abertura – Vice-Presidente da CM S. João Madeira e Presidente da APOM
10.00 horas: Painel I - Introdução à Museologia – António Nabais e Sofia Antunes
13.00 horas: Almoço
14.30 horas: Painel II - Programação e Dinamização Museológica – Aida Rechena e Maria José Santos
17.30 horas: Final dos Trabalhos
Dia 9 de Setembro
10.00 horas: Painel III - Gestão Museológica – Cristina Gonçalves e Teresa Pais
13.00 horas: Almoço
14.30 horas: Visita ao Museu Marítimo de Ílhavo e Museu da Vista Alegre
17.30 horas: Final dos Trabalhos
Dia 10 de Setembro
10.00 horas: Painel IV - Exposição e Projecto Expositivo – António Viana e Vítor Vajão
13.00 horas: Almoço
14.30 horas: Visita ao Museu do Papel Terras de Santa Maria e Museu de Santa Maria de Lamas
17.30 horas: Final dos Trabalhos
Dia 11 de Setembro
10.00 horas: Painel V – Introdução à Conservação e Restauro - Helena Nunes
11.30 horas: Painel VI – Tipologias de Museus – Amélia Ferraz e Pedro Inácio
13.00 horas: Almoço
14.30 horas: Visita ao Museu Municipal de Vale de Cambra e Casa Museu Egas Moniz, Estarreja
17.30 horas: Final dos Trabalhos
Dia 12 de Setembro
10.00 horas: Painel VII – Acção Cultural - Dália Paulo e Suzana Menezes
13.00 horas: Almoço
14.30 horas: Visita ao Museu de Chapelaria, S. João da Madeira
17.30 horas: Final dos Trabalhos
PREÇO DE INSCRIÇÃO:
Estudantes e sócios da APOM - 150 EUR
Profissionais de Museus do Distrito de Aveiro - 200 EUR
Não Sócios - 250 EUR
Inscrição normal inclui: Documentação e visitas guiadas com transporte.
Número máximo de inscrições: 45 (aceites por ordem de chegada)
Data limite de inscrição: 31 de Agosto de 2008
segunda-feira, julho 07, 2008
O Museu da Chapelaria associou-se ao Hat Weekend!
A organização deste evento esteve a cargo da Associação “S. João da Madeira.com”, com o apoio da Câmara Municipal através do Museu da Chapelaria. Para a implementação deste projecto, envolveram-se várias casas comerciais e instituições sanjoanenses.
O objectivo deste evento foi de pôr em evidência aspectos relevantes da história do concelho, criando condições para a promoção de um ambiente de dinamismo e de valorização dos saberes e valências locais, nomeadamente do comércio local.
sábado, julho 05, 2008
Cavalos com chapéu

Com a evolução tecnológica acabou por perder importância, contudo nos inícios do século XX, manteve-se como principal meio de transporte profissional, em particular nas grandes cidades, de lazer, permitindo aos turistas longos passeios de charrete pelas principais artérias urbanas.
Diz-nos Luiz Leitão que em Paris a lei do trânsito obrigava a que as charretes estivessem colocadas do lado oposto à sombra, obrigando os cavalos a estar parados horas intermináveis e a apanhar sol nas suas cabeças causando-lhes sofrimento e graves doenças.
Tal ideia apesar de não ser inovadora, em Itália os cavalos usados no campo usavam tradicionalmente chapéus, acabou por ser causa de grandes polémicas, particularmente nos grandes centros urbanos.
Este conceito foi de grande importância, não só os cavalos começaram a ser mais saudáveis por ter as suas cabeças mais resguardadas e frescas, como se verificou uma evolução nos seus chapéus, podendo-se agora encontrar novos modelos nas suas cabeças como a cartola, o henin, o sombrero e muitos outros…
Como diz o ditado, chapéus há muitos…. mas cabeças também as há!
terça-feira, julho 01, 2008
quarta-feira, junho 25, 2008
Jantar e leilão de beneficência no dia 27 de Junho

Ana Salazar, Maria Gambina, Nuno Gama e Miguel Vieira entre os nomes da moda que aderiram ao projecto “Um chapéu por um sorriso”
A receita reverterá para a Fundação do Gil, sendo esse o grande objectivo da iniciativa “Um chapéu por um sorriso”, que junta diversos parceiros: a revista Attitude, Interior Design, as empresas City Eyes e Fepsa-Feltros Portugueses, o Citeve e a Associação Portuguesa de Cancro Cutâneo, além do Museu da Chapelaria.
Para tal, diversos estilistas foram convidados a criar chapéus únicos que serão vendidos nesse leilão. Entre os nomes da moda envolvidos contam-se Ana Salazar, Anabela Baldaque, Maria Gambina, Nuno Gama, Miguel Vieira, StoryTailors, Katty Xiomara, Pedro Alves, Andreia Prado Marques, Celsus, Jordann Santos e Jorge Costa e Juliana Cerdeira.
Para participar no jantar de beneficência, os interessados devem efectuar a sua pré-reserva através do telefone 256 201 680.
sábado, junho 21, 2008
quarta-feira, junho 18, 2008
segunda-feira, junho 16, 2008
A indústria da chapelaria em S. João da Madeira
Em S. João da Madeira, a primeira fábrica de chapéus de lã grossa foi fundada em 1802 por J. Gomes de Pinho. Fabricar um chapéu exigia muito esforço manual e tempo pelo que grande parte da população sanjoanense vivia da chapelaria.
Em 1914 surge em S. João da Madeira a primeira fábrica de chapéus totalmente mecanizada, movida a vapor e produtora de chapéus finos, a Empresa Industrial de Chapelaria Lda., de António José de Oliveira Júnior, (antiga Oliveira, Palmares & Cª criada em 1891).
A mais importante fábrica de chapéus portuguesa levou ao forte desenvolvimento da economia sanjoanense, tornando Portugal conhecido em todo o mundo devido à qualidade dos seus produtos. Paralelamente, causou uma forte contestação por parte dos operários chapeleiros que temiam perder os seus postos de trabalho para as máquinas.
Nos anos 30 o movimento d‘os deschapelados’ ganha forma, levando ao progressivo desuso do chapéu. Com a diminuta procura deste artigo, as fábricas ressentem-se e os empresários apostam em novos sectores como os chapéus de tecido, o calçado ou a borracha.
Nos anos 40, a produção de pêlos e feltros é centralizada em S. João da Madeira, com a criação em 1943 da Cortadoria Nacional do Pêlo, única fábrica que trabalha os pêlos e, em 1969, da FEPSA SA., oriunda da fusão de fabricantes e apropriagistas como forma de combater a crise que se instalara.
Apesar dos esforços de operários, patrões e governo, a partir dos anos 50 as fábricas começam a encerrar, como aconteceu com A. Henriques & Cª, Lda.; Vieira Araújo & Cª, Lda.; Nunes da Cunha & Cª, Lda.; Soares Silva & Duartes; Pinho, Costa & Cª, Lda.; Nicolau da Costa & Cª, Lda.; entre outras, até que em 1995 também a EICHAP acaba por encerrar as suas portas.
Actualmente, S. João da Madeira ainda é o maior produtor nacional de chapéus, produzindo para os mercados internacionais, contudo não é possível comparar a vida da indústria chapeleira dos dias de hoje com a importância e força que teve há quase cem anos atrás.
sexta-feira, junho 13, 2008
Férias de Verão no Museu

Para mais informações, contacte o Serviço Educativo do Museu pelo telefone 256 201 680 ou solicite a ficha de inscrição pelo seguinte e-mail museu.chapelaria@gmail.com.
Há legumes verdes, vermelhos, laranjas e cor-de-rosa e há legumes
Dia 2 de Julho - Papagaios no Museu
Vem construir e lançar papagaios no céu do museu.
Dia 3 e 4 de Julho - Há música no Museu
Sabias que podes construir o teu próprio instrumento musical com materiais
Dia 8, 9 e 10 de Julho - A ciência vive no museu
As ciências também podem ser muito divertidas! Vem descobrir como!
Dia 11 de Julho - Acampamento no Museu (apenas no horário nocturno)
Já dormiste num museu? Então esta noite traz o teu saco-cama e o pijama e
PREÇO DE INSCRIÇÃO
PACOTE A: 8 DIAS DE ACTIVIDADE: 40€
(com acampamento incluído)
PACOTE B: 4 DIAS DE ACTIVIDADE: 25€
(excluindo o dia de acampamento)
PACOTE C: 1 OFICINA: 7€
(excluindo o dia de acampamento)
ACAMPAMENTO: 10€
(inclui entrada no workshop de Risoterapia, que decorrerá a partir das 21h30)
A Lenda de São Tiago

domingo, junho 08, 2008
Chapéu do Mês: Fedora
O século XX foi um período de grandes revoluções sociais e culturais, e foi também o momento áureo dos grandes estilistas que provocaram constantes mudanças na moda à qual o chapéu não foi excepção. Da cartola e coco surgem novos modelos, mais pequenos, adaptáveis e de estilo citadino, como o Fedora.
Este chapéu surgiu em 1910, com a peça de teatro "Fedora" (1882, Victorien Sardou), cuja protagonista principal, a Princesa Fedora Romazova usava um novo modelo. Pela sua adaptabilidade torna-se símbolo de elegância, afirmação pessoal e parte obrigatória do traje de negócios enquanto que novas variantes surgiam, como o “Gangster" usado por algumas das maiores mentes criminosas como Bugsy Siegel ou Al Capone.
O Fedora marcou presença nas mais diversas áreas, do teatro ao cinema, à música e à banda desenhada, surgindo no filme Casablanca (1942), nas histórias de Indiana Jones e de Mick “Crocodile” Dundee; usado por artistas como Frank Sinatra ou The Blues Brothers e imagem de marca de heróis da BD como Dick Tracy ou Clark Kent.
Entre a década de 60 a 90 cai em desuso provavelmente devido ao facto de John Kennedy, não ter usado chapéu, como deveria, na cerimónia para o seu juramento para presidente dos EUA. A partir da década de 90, a moda vive um período revivalista e o Fedora volta a ganhar vida.
Totalmente renovado, de estilo moderno e urbano, é elemento essencial de apreciadores dos estilos musicais Hip-Hop e Pop, sendo, uma vez mais, imagem de marca de artistas como Run DMC, P. Diddy, Snoop Dogg, Justin Timberlake, Madonna, Britney Spears ou Carlos Santana. É um chapéu de estilo urbano, arrojado e moldável pelo que qualquer um o pode personalizar de acordo com o seu próprio estilo... é como que usar um novo modelo todos os dias
quinta-feira, junho 05, 2008
Nova colecção de chapéus
A doação foi feita pela Senhora Dona Maria Isabel da Silva Duarte Dias Oliveira, viúva de Benjamim António Oliveira Valente, neto do ilustre sanjoanense e fundador da Empresa Industrial de Chapelaria, António Oliveira Júnior.
A Senhora Dona Maria Isabel, natural de S. João da Madeira, entendeu que o Museu da Chapelaria seria o melhor local para guardar e mostrar os chapéus que, tal como a sua sogra, a Senhora Dona Palmira Oliveira Júnior, chegou a usar em diversos momentos sociais.
Os chapéus, bem como nove caixas de protecção, encontram-se em bom estado de conservação. O Museu da Chapelaria orgulha-se de receber esta doação, bem como todas as outras que já recebeu, pois ajudam-nos a conservar a história de uma indústria, de costumes e tradições que importa compreender.
Aproveitamos para reiterar os nossos agradecimentos à Senhora Dona Maria Isabel e a todas as pessoas que doaram chapéus ao Museu da Chapelaria.