segunda-feira, maio 31, 2010

o chapéu e a saúde em discussão no Museu da Chapelaria



O ciclo de conferências "Um chapéu pode cobrir muitas ideias...", organizado pela Associação dos Amigos do Museu da Chapelaria, vai realizar a sua segunda sessão subordinada ao tema O Chapéu e a Saúde.


A sessão decorre no próximo dia 02 de Junho, pelas 10:30 horas, no auditório do Museu da Chapelaria e contará com a participação do Prof. Doutor Osvaldo Correia, dermatologista e membro da Associação Portuguesa do Câncro Cutâneo (APCC) e do Eng.º Fernando Merino, membro do Centro Tecnológico das Indústrias Têxtil e do Vestuário de Portugal (CITEVE).


Dirigida ao público em geral mas, de forma particular, aos mais jovens, esta acção de sensibilização pretende dar a conhecer a importância do chapéu como principal meio de protecção e prevenção contra as radiações solares na pele.


Contamos com a sua presença.

quarta-feira, maio 26, 2010

Ver outra vez - passeios pelo património industrial

No passado dia 23 de Maio decorreu o primeiro passeio pelo património industrial da cidade.
Equipados com as suas máquinas fotográficas e de olhar apurado, os caminhantes embrenharam-se pelas ruas de S. João da Madeira à descoberta dos recantos industriais que, escondidos ao primeiro olhar, revelavam-se depois, à medida que a história ia sendo desvendada.
O Museu, a OLIVA e a Quinta das Oliveiras foram algumas das paragens obrigatórias na história industrial de S. João da Madeira.
Entretanto, dado o sucesso desta iniciativa, outras caminhadas às ruínas industriais de S. João da Madeira serão agendadas.
Se não pôde participar neste passeio de descoberta não deixe de o fazer no próximo!


1ª conferência - O chapéu no cinema

No passado dia 20 de Maio, a Associação dos Amigos do Museu (AAMC) e o Museu da Chapelaria, em colaboração com a Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da Universidade Fernando Pessoa, iniciaram um ciclo de colóquios intitulado "Um Chapéu pode cobrir muitas ideias..."

O primeiro colóquio foi subordinado ao tema "O Chapéu no Cinema".

Os convidados desta sessão foram os realizadores Manuel Mozos e Pedro Flores, o jornalista e apresentador televisivo Mário Augusto e o Professor universitário Eduardo Paz Barroso, comissário do ciclo.

Esta iniciativa prossegue já no próximo dia 02 de Junho, pelas 10h00, com o colóquio "Chapéu na Saúde".

Dia Internacional dos Museus

O Museu da Chapelaria associou-se uma vez mais ao Dia Internacional dos Museus, festejado o 18 de Maio, com horários prolongados e actividades gratuitas.

Decorreram inaugurações de exposições, visitas guiadas muito especiais, workshops e caminhadas pelo património para além de um vasto leque de oficinas pedagógicas.

O objectivo central deste mês, "mês dos museus", é levar o nosso público a conhecer o coração do museu através de diferentes formas de apreciação da cultura.

Ficam alguns momentos para recordar.



Inauguração da Exposição A Indústria do Ferro. Oliva, uma marca, uma identidade

Na visita do grupo da Santa Casa da Misericórdia de S. João da Madeira à exposição temporária a D. Tininha lembrou-se da sua máquina OLIVA. O resultado foi este:

Danças do Mundo invadem o Museu

Comemorando a harmonia social e a aproximação das diferentes culturas que habitam o nosso espaço social, o Museu promoveu na noite de 15 de Maio um workshop de Danças do Mundo.
Deixamos aqui um breve registo dessa noite.


sexta-feira, maio 21, 2010

Credenciação do Museu da Chapelaria


Decorreu no passado dia 18 de Maio, em Beja, a cerimónia de credenciação do Museu da Chapelaria, presidida pelo Sr. Secretário de Estado da Cultura e pelo Sr. Director do Instituto de Museus e Conservação.

A credenciação de museus, de acordo com o artigo 110º da Lei Quadro dos Museus Portugueses, consiste na avaliação e no reconhecimento oficial da qualidade técnica dos museus, tendo em vista a promoção do acesso à cultura e o enriquecimento do património cultural.

Dito de outro modo, esta credenciação representa o reconhecimento da qualidade do Museu e da qualidade do trabalho técnico, científico e cultural da instituição e tem inerente a integração do Museu da Chapelaria na Rede Portuguesa de Museus.

A Rede Portuguesa de Museus é actualmente composta por 125 museus que incluem os 28 museus e os 5 Palácios tutelados pelo Instituto dos Museus e da Conservação, os 14 museus tutelados pelas Direcções Regionais da Cultura dos Açores e da Madeira (que integraram a RPM por protocolo) e mais 78 museus que passaram a integrar a RPM por candidatura.

O universo dos 125 museus integrados na RPM caracteriza-se pela diversidade de tutelas, de colecções, de espaços, de actividades educativas, de modelos de relação com as comunidades e de sistemas de gestão.

quarta-feira, maio 19, 2010

O Chapéu no Cinema


A Associação dos Amigos do Museu e o Museu da Chapelaria de S. João da Madeira, em colaboração com a Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da Universidade Fernando Pessoa, vai dar início à realização de um ciclo de colóquios intitulado "Um Chapéu pode cobrir muitas ideias..."


O primeiro colóquio decorre no dia 20 de Maio pelas 21h30, no auditório do Museu e será dedicado ao tema O Chapéu no Cinema.


Os convidados desta sessão são os realizadores Manuel Mozos e Pedro Flores, o jornalista e apresentador televisivo Mário Augusto, e ainda do professor universitário Eduardo Paz Barroso, comissário desta programação e que vai moderar o debate.


O ciclo prossegue com sessões dedicadas ao Chapéu no Teatro de Marionetas, o Chapéu na Politica e o Chapéu na Religião, cujas datas serão oportunamente divulgadas.

sábado, maio 15, 2010

Chapéu do Mês: Sombrero


Considerado um dos ícones nacionais e culturais do México, o Sombrero foi um chapéu usado por todas as classes sociais, desde os ricos governadores das províncias mexicanas ao mais comum dos lavradores.
Apesar de actualmente já não fazer parte da vestimenta diária mexicana, o Sombrero sobrevivendo como parte do traje folclórico nacional e como símbolo identificativo dos mariachi, artistas músicais mexicanos.

Quanto às suas origens, enquanto uns defendem terem sido os trabalhadores mestiços da fronteira mexicana que, para se protegerem do intenso calor, criaram uma cobertura de grandes proporções feita de feno entrançado, já outros defendem terem sido os vaqueiros de Guadalajara, capital de Jalisco, os seus criadores.
Porém a teoria mais credível é a de que o Sombrero é um modelo com influências espanholas, tendo evoluído de um outro modelo de aba larga chamado Poblano.
Característico pela sua copa cónica, pela sua enorme aba lisa ou enrolada, pelo barboquejo de prender ao queixo e, acima de tudo, pela sua riquíssima e pormenorizada ornamentação, este modelo era fabricado manualmente por chapeleiros mexicanos.
Os modelos de palha entrelaçada, de cor dourada, e adornados com contas de fio de algodão eram usados pelas camadas mais pobres, enquanto os modelos de feltro, com forro de veludo, contas de prata e bordados a fio de prata, eram já usados pelas camadas mais altas da sociedade.

Este chapéu serviu bem o propósito da sua criação com as suas enormes abas que fornecem sombra suficiente para proteger a zona do pescoço e ombros e até o seu nome vem comprovar este facto pois a palavra "sombrero" deriva da palavra espanhola "sombre" que, em português, significa "sombra".

Antigamente, em conjunto com o sombrero, os homens também usavam o serapes, uma manta com um buraco no centro que os protegia do vento e do pó e que, devido ao seu tamanho, também servia de esconderijo para o transporte de armas.
Esta imagem do homem mexicano de sombrero e serapes, muito semelhante à do cowboy americano, foi eternizada em inúmeros filmes mexicanos e americanos e até mesmo em desenhos animados.
Quem não se lembra de um pequneo e veloz rato com um enorme sombrero na sua cabeça, chamado Speedy Gonzalez?

quarta-feira, maio 12, 2010

dançar à noite no museu


Se gosta de dançar não irá perder este workshop de Danças do Mundo que o Museu vai organizar no próximo dia 15 de Maio, sábado, às 21h00.


Esta iniciativa insere-se na programação da Noite no Museu e assinala a abertura das Comemorações do Dia Internacional dos Museus, este ano subordinado ao tema da harmonia social.



Ao longo deste workshop os participantes de todas as idades irão experimentar diversas danças tradicionais que expressam os valores, os hábitos, os costumes, as crenças, as tradições e a especificidade de cada povo.


As Danças do Mundo, para além de divertidas, celebram a união, a paz e a amizade entre as nações, integrando criativamente as pessoas de diferentes proveniências, respeitando as diferenças culturais, a vida, os sentimentos e a música de cada nação.


As Danças do Mundo são um exercício genuíno de multiculturalidade, de fraternidade, de convívio e de tolerância activa.


As mãos dadas no círculo das Danças do Mundo simbolizam a valorização daquilo que nos une, assim como manifestam a consciência e a alegria de todos pertencermos à mesma família: a Humanidade.


A entrada é gratuita mas deverá efectuar a sua inscrição até ao próximo dia 14 de Maio, pelo telefone 256 201 680 ou enviando um mail para museu.chapelaria@gmail.com.


Participe e divirta-se.

programa do dia internacional dos Museus


Maio é o mês dos Museus e por esse motivo o Museu da Chapelaria inaugura diversas exposições temporárias, realiza workshops e colóquios, desenvolve actividades especiais para as famílias e escolas, promove visitas nocturnas ao museu e caminhadas pelo património industrial do concelho.

No âmbito deste programa está já patente, na sala dos usos sociais, a mais extraordinária das exposições de chapéus.

Intitulada “Chapéus de Todo o Mundo” esta belíssima exposição reflecte, por intermédio dos diferentes formatos, materiais e adornos dos chapéus, a riqueza cultural e social de todos os povos do Mundo.

No dia 15 de Maio, às 21h00, organizamos a iniciativa “À Noite no Museu”, durante a qual decorrem workshops de Danças do Mundo e visitas nocturnas ao Museu.

A 18 de Maio, pelas 10h00 inauguramos a segunda exposição do ciclo "Marcas de Identidade" intitulada A INDÚSTRIA DO FERRO. OLIVA, UMA MARCA, UMA IDENTIDADE.

Entre 18 e 21 de Maio, em colaboração com o restaurante do Museu, teremos também uma semana gastronómica intitulada PALADARES DO MUNDO, uma viagem pelos paladares exóticos de diversos países.

A 20 de Maio, pelas 21h30, apresentamos o primeiro colóquio do ciclo “Um Chapéu pode cobrir muitas ideias... “ dedicado ao tema “O chapéu no cinema”, que contará com a presença dos realizadores Manuel Mozos e Pedro Flores, do jornalista e apresentador televisivo Mário Augusto, e ainda do professor universitário Eduardo Paz Barroso, comissário desta programação e moderador do debate.

Estas são apenas algumas sugestões de um grande programa que pretende transformar o mês de Maio numa grande festa.

quinta-feira, maio 06, 2010

Chapéus de todo o Mundo estão de regresso



As Comemorações do Dia Internacional dos Museus vão começar e este ano subordinam-se ao tema da Harmonia Social.

A abrir este intenso mês de actividades, o Museu da Chapelaria apresenta a exposição “Chapéus de todo o Mundo”, patente na sala dos Usos Sociais já a partir do próximo dia 08 de Maio.

Belíssima e única, esta exposição reflecte, por intermédio dos diferentes formatos, materiais e adornos dos chapéus, a riqueza cultural, religiosa e social de todos os povos do Mundo.




Chapéus de Todo o Mundo
08 de Maio a 30 de Setembro

Se ao gosto da viagem for aliado o gosto pela história, pela cultura e pelo prazer da descoberta, corremos o risco de querer trazer connosco um pouco de todos esses lugares que nos são diferentes mas que, no fundo, não são mais do um de “nós” em outro contexto cultural.

A exposição “Chapéus de todo o Mundo” é o resultado visível de muitas dessas viagens e da generosidade desses viajantes que ofereceram ao Museu o chapéu que compraram em diversas partes do Mundo.

Representar simbolicamente a cultura de determinado País através de um chapéu de referência é o desafio desta exposição, que propõe aos seus visitantes o confronto com o Outro, com as especificidades sociais e culturais que ajudam a construir múltiplas identidades, levando o visitante a reflectir acerca da riqueza humana que agrega e consolida os povos.

Assim, e no ano em que os Museus se dedicam ao tema da Harmonia Social, esta exposição pretende promover os valores do diálogo e da tolerância cultural, no respeito pelo pluralismo e pela diferença, tendo como objectivo primeiro a promoção do intercâmbio cultural, do enriquecimento das culturas e da promoção no entendimento mútuo.

Finalmente, e como diria Daniel Serra Vaz, um dos maiores coleccionadores de chapéus de todo o Mundo, esta exposição “permite dar a volta ao mundo sem sair do mesmo local”.