segunda-feira, março 31, 2014

Concurso "A minha escola adota um museu..." | prazo de entrega de trabalhos


4 de abril | prazo para a entrega dos trabalhos

Termina a 4 de abril o prazo de entrega  nova edição do concurso escolar "A minha escola adota um museu, um palácio, um monumento...".

Esta iniciativa é dirigida a alunos dos ensinos básico e secundário, promovida conjuntamente pela Direção-Geral da Educação (DGE), no âmbito do Programa de Educação Estética e Artística, e pela Direção-Geral do Património Cultural (DGPC). 
O seu objectivo é estimular o conhecimento da realidade museológica e patrimonial nacional, através do contacto das escolas com os museus e consequente sensibilização para a conservação, proteção e valorização do património cultural. 
Considerando que o conhecimento do património cultural constitui uma importante experiência educativa, facilitadora da integração das crianças e dos jovens na comunidade, torna-se pertinente proporcionar às escolas e aos museus uma oportunidade de desenvolverem ou de reforçarem a cooperação neste domínio. 

O concurso escolar “A minha escola adota um museu, um palácio, um monumento...” consiste na elaboração de trabalhos criativos a partir de testemunhos dos Museus e Palácios que integram a Rede Portuguesa de Museus ou dos Monumentos tutelados pela DGPC. 
Os trabalhos premiados apresentados a concurso serão objeto de avaliação por um júri e de apresentação final em exposição num museu ou palácio que integre a Rede Portuguesa de Museus ou num monumento tutelado pela DGPC.

A entrega dos trabalhos (portfólios contendo os trabalhos para apreciação) deverá ocorrer nos museus, palácios ou monumentos com os quais se colaborou até ao dia 4 de abril de 2014. 
A primeira fase de avaliação dos trabalhos será efetuada pelos serviços educativos dos museus, palácios ou monumentos e decorrerá de 7 a 11 de abril.
A avaliação dos trabalhos pelo Júri Nacional decorrerá entre os dias 21 e 30 de abril, sendo que a divulgação dos resultados decorrerá a partir do dia 2 maio nos sítios da internet da DGE e da DGPC.
A Entrega de Prémios e Exposição dos Trabalhos Premiados decorrerá num museu ou palácio tutelado pela DGPC, a indicar, no dia 22 de maio de 2014.

Consulte o regulamento aqui.

sábado, março 29, 2014

Workshop de iniciação à feltragem com água e sabão, nível I


12 DE ABRIL
14h30 - 17h30
Com este workshop (de um conjunto de 3) pretende-se estimular a expressão criativa e artística dos participantes, através da técnica de feltragem com água e sabão. 


Neste workshop de nível I, os participantes irão adquirir conhecimentos para produzirem objetos simples.
Inscrições até ao dia 9 de abril, limitadas a 8 participantes.

Inscrições e mais informações pelo 256 201 680 ou museu.chapelaria@gmail.com

sexta-feira, março 28, 2014

Projeto Educativo Municipal | A Péu mostra

Esta semana, a Péu recebeu muitas visitas no âmbito do Projeto Educativo Municipal.
Esta manhã visitaram o Museu duas turmas do Jardim-de-infância de Casaldelo.

A turma da educadora Helena ajudou a Péu a encontrar o seu amigo perdido e todos juntos descobriram os encantos dos "Chapéus de todo o mundo"! Adoraram o chapéu com dentes de crocodilo!!!!

A turma de Educadora Graça quis tirar uma fotografia a preto e branco como as de antigamente. Todos estavam de chapéu... até porque antigamente era mesmo assim: as cabeças andavam sempre cobertas.

A visita animada da Péu é dirigida especificamente para grupos do pré-escolar e do 1º ano do 1º ciclo.
Caso pretenda agendar uma visita com a Péu, contacte o Museu pelo 256 201 680 ou museu.chapelaria@gmail.com.

quarta-feira, março 26, 2014

Projeto Educativo Municipal | A Péu mostra





No âmbito do Projeto Educativo Municipal, várias turmas dos Jardins de Infância e das Escolas Básicas do 1º ciclo de S. João da Madeira, vieram conhecer a Péu.

A Péu é uma menina que vive no museu e que não descansa enquanto não encontrar o seu amigo perdido. A Péu guia o visitante ao longo do tempo, mostrando como se faziam os chapéus na Fábrica Nova. 
Através de uma história encantada desvendam-se os segredos de uma fábrica com mais de 100 anos. 

Esta visita animada é dirigida especificamente para grupos do pré-escolar e do 1º ano do 1º ciclo.
Caso pretenda agendar uma visita com a Péu, contacte o Museu pelo 256 201 680 ou museu.chapelaria@gmail.com.

CULTURando por aí... Páscoa 2014


As férias escolares devem ser pretexto para desenvolver capacidades e competências que a aprendizagem formal em sala de aula não permite. 
Preparar as crianças e jovens para os desafios que esta sociedade do conhecimento e a economia da cultura lhes vai exigir é, então uma premissa. Atenta a esta realidade, a Divisão da Cultura da Câmara Municipal, por intermédio das suas instituições culturais, criou um novo programa de aprendizagem intitulado “Culturando por aí”, que pretende colocar os jovens perante um conjunto interessante de desafios. 
Preparar as nossas crianças e jovens para esse futuro que é já hoje, é uma obrigação. Encontre na Cultura uma resposta de aprendizagem e inscreva o seu educando neste programa de criatividade e inovação.

O programa CULTURando por aí... Férias da Páscoa 2014 decorre entre o dia 7 e 17 de abril no Museu da Chapelaria em parceria com a Biblioteca Municipal entre as 9h30 e 12h30 e 14h30 e 17h30.

Inscrições no Museu da Chapelaria até ao dia 6 de abril.
Para mais informações contacte o Serviço Educativo do Museu da Chapelaria através do 256 201 680 ou pelo e-mail museu.chapelaria@gmail.com.

Poderá, ainda, solicitar a ficha de inscrição na receção do Museu.

Brevemente divulgaremos o programa das atividades aqui e na nossa página do facebook: 
https://www.facebook.com/pages/Museu-da-Chapelaria/

Chapéu de nazarena | Chapéus de todo o mundo

imagem disponível em http://www.matriznet.dgpc.pt/MatrizNet/Objectos/ObjectosConsultar.aspx?IdReg=287208

O traje nazareno reflete toda a identidade da terra de pescadores da Nazaré, e é, ainda hoje, usado regularmente pelas nazarenas.
É na pesca e nos trabalhos associados ao mar que este traje, tão singular, encontra toda a sua essência.

Para além das conhecidas "sete saias", o chapéu da nazarena é uma das peças de indumentária popular mais simbólicas e identificáveis deste traje.
Este chapéu de forma cilíndrica, com aba revirada, é feito em feltro de lã de cor preta. A sua particularidade assenta na decoração: uma fita de gorgorão preta à volta da copa que remata no lado direito com pompom de fio de seda preta.
Geralmente, no seu interior, as nazarenas colocavam uma rodilha para enformar a copa, e um lenço a cobrir os cabelos.

imagem disponível em http://trajesdeportugal.blogspot.pt/

Uma curiosidade...
Em caso de viuvez, o pompom é retirado do chapéu de nazarena.

Poderá encontrar este e outros chapéus tipicamente portugueses na exposição "Chapéus de todo o mundo", patente na sala dos Usos Sociais do Museu da Chapelaria até ao dia 2 de maio.

segunda-feira, março 24, 2014

O barrete de campino | Chapéus de todo o mundo

imagem disponível em http://www.prof2000.pt/users/avcultur/postais/Trajestipicos05.htm

As formas de trajar foram, desde sempre, fundamentais para a identificação social, cultural e profissional dos povos.

O traje do campino do Ribatejo, altivo na sua montada, com o seu pampilho, era composto por um colete encarnado e jaqueta, faixa vermelha à cintura, calça azul, meias brancas até ao joelho e sapato de prateleira com esporas. 
Ao invés dos outros trabalhadores rurais da mesma região e dos pescadores de toda a Beira Litoral, que usavam o barrete preto, os campinos do Ribatejo usavam barrete verde com orla a vermelho, sugerindo as cores da bandeira nacional.

Uma curiosidade...
o barrete preto usado pelas pessoas que trabalhavam no campo e pelos pescadores de toda a Beira Litoral, além de servir de agasalho, servia também de algibeira para guardar o tabaco, fósforos e dinheiro, mantendo-os assim, no fundo do seu forro, sem apanhar humidade.

Poderá encontrar este e outros modelos de chapéus dos trajes tradicionais portugueses na exposição "Chapéus de todo o mundo", patente na sala dos Usos Sociais do Museu, até ao próximo dia 2 de maio.

sábado, março 22, 2014

Akubra | Chapéus de todo o mundo


Os aborígenes australianos não tinham por hábito cobrir a cabeça. Com a colonização europeia chegou também o chapéu europeu. 
O modelo que se difundiu, um pouco por todo o continente da Oceânia, foi o de aba e copa larga que, com o passar do tempo, foi sendo decorado com materiais da região, como por exemplo, dentes de crocodilo, penas ou, ainda, pele de cobra.

O Akubra, mais do que um chapéu, é um autêntico ícone australiano.
Em 1874, Benjamin Dunkerley, oriundo de Inglaterra, decidiu abrir, na Tasmânia, uma chapelaria, a "Akubra Hat Factory".
Rapidamente, os seus chapéus de aba e copa larga ficaram conhecidos como os Akubra.

Este modelo foi imortalizado no cinema por Michael J. Dundee, conhecido como Crocodile Dundee.
Este é um caçador de crocodilos de um lugar isolado da Austrália. Pelas notícias que sobre ele chegam aos Estados Unidos, um periódico de Nova Iorque decide enviar uma jornalista para acompanhar as aventuras de Dundee. 
A filha do editor do jornal é escolhida para a tarefa. Depois de enviar várias matérias sobre Dundee ao periódico, e saber do êxito que teve, Sue convence-o a acompanhá-la a Nova Iorque para que o público o conheça melhor. Na grande cidade, tudo é novo e estranho para o caçador australiano, habituado a viver isolado.

quinta-feira, março 20, 2014

Projeto Educativo Municipal | A Péu mostra


Começámos o dia com a visita do Jardim-de-Infância Conde Dias Garcia.
No âmbito do Projeto Educativo Municipal, este grupo bem divertido, veio conhecer a Péu.

A Péu é uma menina que vive no museu e que não descansa enquanto não encontrar o seu amigo perdido. A Péu guia o visitante ao longo do tempo, mostrando como se faziam os chapéus na Fábrica Nova. 
Através de uma história encantada desvendam-se os segredos de uma fábrica com mais de 100 anos. 

Esta visita animada é dirigida especificamente para grupos do pré-escolar e do 1º ano do 1º ciclo.
Caso pretenda agendar uma visita com a Péu, contacte o Museu pelo 256 201 680 ou museu.chapelaria@gmail.com.

quarta-feira, março 19, 2014

Kayleen | Chapéus de todo o mundo



A grande dimensão do continente africano e as suas diferenças climatéricas determinam a sua imensa variedade étnica e cultural.
O material usado na confeção dos chapéus africanos pode ser o algodão, a ráfia ou as fibras de plantas locais. Penas e dentes de animais, missangas e pequenos búzios são usados na decoração dos chapéus e ilustram o poder, status, prestígio de quem os usa.
 
O Kayleen, é um dos chapéus utilizados pelos Kuba, uma tribo da República Democrática do Congo.  
Este exemplar é decorado com missangas e búzios e destina-se a ser usado por nobres.

Uma curiosidade...
Sabia que os búzios eram usados ​​por toda a África como uma forma de moeda?
 
Venha descobrir um destes exemplares na exposição "Chapéus de todo o mundo", patente na sala dos Usos Sociais até 2 de maio.  
 
Imagem retirada de http://www.africaandbeyond.com/Lega-hat-B-congo.html

domingo, março 16, 2014

19 de março | "Quem se importa?" - debate sobre empreendedorismo social




Convite

O Sr. Presidente da Câmara Municipal de S. João da Madeira, Ricardo Oliveira Figueiredo, convida V. Exa. a participar na reunião da Rede Social a realizar no próximo dia 19 de Março, pelas 17 horas, no Museu de Chapelaria.

Nesta sessão, aberta à comunidade, será visualizado o filme “Quem se Importa” que servirá de mote ao debate sobre Empreendedorismo Social.

Agradecemos a confirmação da Vossa presença, para o seguinte endereço eletrónico: 

sábado, março 15, 2014

Montera | Chapéus de todo o mundo



 
O traje tradicional Quechua, dos habitantes do Peru, é bastante diversificado em questões de cor, pormenores e estilo, e difere de região para região.
Estes trajes tradicionais Quechuas, são ainda hoje usados ​​diariamente nos Andes peruanos .

O Montera é um dos chapéus típicos do traje feminino do Peru.
Este modelo remonta à civilização Inca. Apesar dos muitos séculos de imposição cultural ocidental, os habitantes do Peru têm mantido vários elementos da cultura Inca nos seus trajes.

Uma curiosidade...
Pelas franjas destes chapéus, é possível decifrar o estado civil da senhora ou menina que o está a usar.

Venha descobrir um destes exemplares na exposição "Chapéus de todo o mundo", patente na sala dos Usos Sociais até 2 de maio.

quarta-feira, março 12, 2014

OS NOSSOS VISITANTES | JI IGREJA

Numa manhã bem divertida, os meninos e meninas do JI Igreja vieram ao Museu para conhecer o mundo mágico da Fábrica e dos seus Chapéus onde, eles próprios, se acabaram por tornar chapeleiros de palmo e meio!

 
 
 
 
 
 

Chapéus do Mundo | Concurso "A minha escola adota um museu, um palácio, um monumento..."


Se ao prazer da viagem for aliado o gosto pela história e pela cultura, corremos o risco de querer trazer connosco um pouco de todos esses lugares que nos são diferentes mas que, no fundo, não são mais do um de “nós” em outro contexto cultural. 
A exposição “Chapéus de todo o Mundo” representa muitas dessas viagens e resulta da generosidade de todos os viajantes que ofereceram ao Museu o chapéu que adquiriram em diversas partes do Mundo. 

Em 2013, esta exposição serviu de testemunho a um grupo de 5 alunas do Colégio das Terras de Santa Maria. No âmbito do concurso “A minha escola adota: um museu, um palácio, um monumento…” as alunas Diana Maria Pinão Esteves; Filipa Barbosa Brito da Silva; Francisca Moutinho Ribeiro da Silva e Sousa; Inês Domingues de Brito e Sofia Ivana Cardoso (sob a responsabilidade da professora Clarisse Isabel Neves Pinão) foram premiadas no domínio da produção escrita com "Chapéus do mundo":

Chapéus do mundo

Chapéus há muitos, com certeza
No mundo, em diferentes nações…
Espelham as raízes de um povo
E revelam as suas tradições.

Quem não associa o sombrero
Ao México, país sem igual?
É um chapéu emblemático
Da sua entidade cultural.

E na Rússia, gélido país?
O ushanka é indispensável
Protege os seus habitantes, 
Mantém o povo saudável.

Já em terras de sua majestade,
Assiste-se ao render da guarda
Com os seus bearskins, pele de urdo preto,
Que complementam a sua real farda.

Iaiá se usa na China
Dito país do Sol Nascente. 
Onde predominam as antigas tradições
Ainda seguidas por muita gente.

A conhecida boina francesa
Do país do vinho e do queijo
Paris, a cidade do amor
Perfeita para o primeiro beijo.

Turbante, real chapéu
Dos desertos perdidos das Arábias
Aonde príncipes e princesas
Protagonizaram histórias imaginárias.

Kipah, chapéu dos judeus
Utilizado na religião
Crenças, pedidos, orações
Que emanam do coração

Na grande ilha da Europa
Mora o chapéu de coco inglês
É simplesmente essencial
A quem quer parecer cortês.

Nos desertos australianos
O Akubra é influente
Um chapéu bastante antigo
E que ainda hoje está presente.

Em terras irlandesas
Os duendes usam cartola
Nos seus festivais de cerveja
É sempre uma grande festarola.

O Mitra pertence ao Papa,
É chapéu religioso
Em toda a cidade de Roma
Não há dono mais zeloso.

A carapuça madeirense 
Vem, do meio do oceano,
Com os seus microclimas
É agradável todo o ano.

É com o Tarbush-fez
Que os turcos percorrem a cidade
Com muito orgulho demonstram
A sua nacionalidade.

Dos Índios da América 
Vem o glorioso Cocar
É um símbolo de poder, 
E o maior é de quem mandar.

E como estes chapéus 
Têm tanto para contar
Permitem-nos a nós todos
Pelo Mundo viajar.

Se pretende mais informações sobre o concurso "A minha escola adota um museu, um palácio, um monumento...", clique aqui.
O prazo de entrega dos trabalhos termina a 4 de abril.

sábado, março 08, 2014

"Chapéus de todo o Mundo" regressa ao Museu



Se ao prazer da viagem for aliado o gosto pela história e pela cultura, corremos o risco de querer trazer connosco um pouco de todos esses lugares que nos são diferentes mas que, no fundo, não são mais do um de “nós” em outro contexto cultural.

A exposição “Chapéus de todo o Mundo” representa muitas dessas viagens e resulta da generosidade de todos os viajantes que ofereceram ao Museu o chapéu que adquiriram em diversas partes do Mundo.

Retratar simbolicamente a cultura de determinado País, através de um chapéu, é o desafio desta exposição, que propõe aos seus visitantes o confronto com o Outro e com as especificidades sociais e culturais que ajudam a construir múltiplas identidades.

De certo modo, pretendemos levar o visitante a refletir acerca da riqueza humana que agrega e consolida os povos porque, como diria Daniel Serra Vaz, um dos maiores colecionadores privados de chapéus, esta exposição “permite dar a volta ao mundo sem sair do mesmo local”.

Exposição patente na sala dos Usos Sociais