A propósito do último post e porque os mais novinhos parecem não conhecer o famoso Mr. John Steed, aqui fica um vídeo retirado do YOUTUBE
terça-feira, fevereiro 27, 2007
quinta-feira, fevereiro 22, 2007
Chapéus há muitos! O chapéu de coco

O que é que o Vagabundo de Charlie Chaplin e um Lord inglês de final do século XIX têm em comum?
Um fantástico e muito distinto chapéu de coco!
O chapéu de coco surgiu em Inglaterra no século XIX tendo sido desenhado pelos chapeleiros James e George Lock e produzido pelos fabricantes de chapéus Thomas e William Bowler, a pedido de um aristocrata inglês de nome Coke.
Coke pretendia um chapéu duro, que lhe protegesse a cabeça contra os ramos das árvores e outras possíveis agressões, enquanto patrulhava as suas terras a cavalo à procura de caçadores furtivos. Os irmãos Bowler produziram então um chapéu de copa redonda e bastante dura. Conta-se que para testar na qualidade e resistência do chapéu, Coke colocou-o no chão e tentou esmagá-lo. Satisfeito com o resultado, pagou 12 xelins pelo produto.
Por ter uma copa tão dura, o chapéu passou a ser conhecido com a alcunha de iron hat (chapéu de ferro), ainda que o nome oficial desse modelo fosse Coke, por alusão ao cliente que o encomendou.
O mesmo modelo passou mais tarde a ser designado, em Inglaterra, por Bowler hat, substituindo a anterior designação. Este nome poderá relacionar-se com dois factores, um é o apelido de quem o fabricou, o outro resulta do facto de bowl significar ‘tigela’, numa alusão clara ao seu formato.
Em França é conhecido por chapeau melon e na Alemanha por melone, palavras que significam ‘melão’ e que resulta da sua semelhança com o referido fruto.
Nos Estados Unidos acabou por ser designado como derby hat, por ser um tipo de chapéu usado na equitação.
Aliando a formalidade de uma cartola, usada pelo estrato social mais alto, à casualidade de um chapéu de feltro usado pela classe média baixa, o chapéu de coco introduz assim grandes mudanças nos hábitos sociais inerentes ao uso de chapéu, tornando-se num ícone da cultura urbana inglesa até à década de 60 do século XX, altura em que o seu uso começa a decair.
Actualmente, o chapéu de coco continua a ser usado nas terras altas da Bolívia e do Peru, nomeadamente, pelas mulheres locais que o vêem como um símbolo de fertilidade. De acordo com a posição nas suas cabeças, o chapéu de coco revela ainda o estado civil destas mulheres. Aqui é conhecido como o bombin.
Ilustres Cocos
Um fantástico e muito distinto chapéu de coco!
O chapéu de coco surgiu em Inglaterra no século XIX tendo sido desenhado pelos chapeleiros James e George Lock e produzido pelos fabricantes de chapéus Thomas e William Bowler, a pedido de um aristocrata inglês de nome Coke.
Coke pretendia um chapéu duro, que lhe protegesse a cabeça contra os ramos das árvores e outras possíveis agressões, enquanto patrulhava as suas terras a cavalo à procura de caçadores furtivos. Os irmãos Bowler produziram então um chapéu de copa redonda e bastante dura. Conta-se que para testar na qualidade e resistência do chapéu, Coke colocou-o no chão e tentou esmagá-lo. Satisfeito com o resultado, pagou 12 xelins pelo produto.
Por ter uma copa tão dura, o chapéu passou a ser conhecido com a alcunha de iron hat (chapéu de ferro), ainda que o nome oficial desse modelo fosse Coke, por alusão ao cliente que o encomendou.
O mesmo modelo passou mais tarde a ser designado, em Inglaterra, por Bowler hat, substituindo a anterior designação. Este nome poderá relacionar-se com dois factores, um é o apelido de quem o fabricou, o outro resulta do facto de bowl significar ‘tigela’, numa alusão clara ao seu formato.
Em França é conhecido por chapeau melon e na Alemanha por melone, palavras que significam ‘melão’ e que resulta da sua semelhança com o referido fruto.
Nos Estados Unidos acabou por ser designado como derby hat, por ser um tipo de chapéu usado na equitação.
Aliando a formalidade de uma cartola, usada pelo estrato social mais alto, à casualidade de um chapéu de feltro usado pela classe média baixa, o chapéu de coco introduz assim grandes mudanças nos hábitos sociais inerentes ao uso de chapéu, tornando-se num ícone da cultura urbana inglesa até à década de 60 do século XX, altura em que o seu uso começa a decair.
Actualmente, o chapéu de coco continua a ser usado nas terras altas da Bolívia e do Peru, nomeadamente, pelas mulheres locais que o vêem como um símbolo de fertilidade. De acordo com a posição nas suas cabeças, o chapéu de coco revela ainda o estado civil destas mulheres. Aqui é conhecido como o bombin.
Ilustres Cocos
Laurel & Hardy
Charlie Chaplin
Detective Hercule Poirot
Cornélio Fudge (Harry Potter)
Os personagens de “À espera de Godot” de Samuel Beckett
Enigma (Batman)
Detectives Dupont e Dupond (Aventuras de Tintin)
E na pintura
“L’ Homme au Chapeau Melon”, 1964, René Magritte
Charlie Chaplin
Detective Hercule Poirot
Cornélio Fudge (Harry Potter)
Os personagens de “À espera de Godot” de Samuel Beckett
Enigma (Batman)
Detectives Dupont e Dupond (Aventuras de Tintin)
E na pintura
“L’ Homme au Chapeau Melon”, 1964, René Magritte
Na música
Acker Bilk, clarinista
Grupo Madness
Rapper Nate Dogg
E claro… Liza Minnelli no filme “Cabaret”!
… lembra-se de mais alguém?
Então diga-nos!
... e aproveite o próximo fim-de-semana para ver a fantástica colecção de chapéus de coco do Museu da Chapelaria!
segunda-feira, fevereiro 19, 2007
Curso de Formação Prática em Marionetas
O Museu da Chapelaria em parceira com a Companhia de Teatro e Marionetas de Mandrágora, realiza nos próximos dias 17, 24 e 31 de Março e 7 e 14 de Abril, o “Curso de Formação Prática em Marionetas”.
O curso destina-se ao público adulto em geral, técnicos dos serviços educativos de museus, bibliotecas e arquivos, educadores e professores de todos os graus de ensino e professores do ensino especial e a técnicos de animação social e cultural.
O curso destina-se ao público adulto em geral, técnicos dos serviços educativos de museus, bibliotecas e arquivos, educadores e professores de todos os graus de ensino e professores do ensino especial e a técnicos de animação social e cultural.
O curso de formação pretende dotar os participantes de um conjunto de conhecimentos que lhes permitam dominar as potencialidades específicas da marioneta, enquanto objecto lúdico e pedagógico.
Neste sentido, e no fim do curso, cada formando terá construído uma marioneta de acordo com um determinado objectivo, que poderá ser operacionalizada/utilizada no seio da instituição na qual trabalha.
O curso de formação divide-se em dois eixos estruturantes, a componente teórica que visa abordar a contextualização da marioneta enquanto objecto histórico e enquanto objecto artístico e a componente prática com a fase de construção de uma marioneta e respectiva manipulação.
No que diz respeito à manipulação da marioneta, a formação divide-se em dois níveis; numa primeira fase os formandos receberão formação ao nível do aquecimento corporal, dicção e projecção de voz e numa segunda fase, a da manipulação propriamente dita, será dado maior enfoque às três directrizes fundamentais da manipulação: o foco, a deslocação e a desmultiplicação silábica
Assim, será realizado um conjunto de exercícios de voz, de corpo, de concentração e de trabalho em equipa. Este método será aplicado à marioneta numa fase posterior.
Cada participante deverá ser capaz de realizar uma pequena estrutura teatral com a marioneta que construiu.
Para mais informações contacte
Museu da Chapelaria de S. João da Madeira
Rua Oliveira Júnior, n.º 501
3700 S. João da Madeira
Telefone: 256 201 680
Fax: 256 201 689
INSCRIÇÃO
Inscrições até 10 de Março de 2007.
Solicite a FICHA DE INSCRIÇÃO através do mail museu.chapelaria@gmail.com
sexta-feira, fevereiro 09, 2007
Convenção Internacional de Fitness no Museu
O Museu da Chapelaria recebe, amanhã e domingo, a XIV Convenção Internacional de Fitness, organizada pelo Ginásio Gimnofísico.
O programa integra formação e workshops temáticos, que decorrerão no auditório do Museu da Chapelaria.
Para mais informações consulte http://www.gimnofisico.pt/
Para mais informações consulte http://www.gimnofisico.pt/
terça-feira, fevereiro 06, 2007
É que os lugares acabam...
É que os lugares acabam, ou ainda antes
de serem destruídos, as pessoas somem,
e não mais voltam onde parecia
que elas ou outras voltariam sempre
por toda a eternidade. Mas não voltam
desviadas por razões ou por razão nenhuma.
É que as maneiras, modos, circunstâncias
mudam. Desertas ficam as praias que brilhavam
(…)
As ruas rasgam as casas onde leitos
já frios e lavados não rangiam mais.
E portas encostadas só se abrem sobre
a treva que nenhuma sombra aquece.
O modo como tínhamos ou víamos,
em que com tempo o gesto sempre o mesmo
faríamos com ciência refinada e sábia
(o mesmo gesto que seria útil,
se o modo e a circunstância persistissem),
tornou-se sem sentido e lugar.
(…)
Apenas sei que as circunstâncias mudam
e que os lugares acabam. E que a gente
não volta ou não repete, e sem razão, o que
só põe acaso era a razão dos outros.
Jorge de Sena, Antologia Poética (1999)
(Fotografia de Aníbal Lemos. A Empresa Industrial de Chapelaria. 1996)
de serem destruídos, as pessoas somem,
e não mais voltam onde parecia
que elas ou outras voltariam sempre
por toda a eternidade. Mas não voltam
desviadas por razões ou por razão nenhuma.
É que as maneiras, modos, circunstâncias
mudam. Desertas ficam as praias que brilhavam
(…)
As ruas rasgam as casas onde leitos
já frios e lavados não rangiam mais.
E portas encostadas só se abrem sobre
a treva que nenhuma sombra aquece.
O modo como tínhamos ou víamos,
em que com tempo o gesto sempre o mesmo
faríamos com ciência refinada e sábia
(o mesmo gesto que seria útil,
se o modo e a circunstância persistissem),
tornou-se sem sentido e lugar.
(…)
Apenas sei que as circunstâncias mudam
e que os lugares acabam. E que a gente
não volta ou não repete, e sem razão, o que
só põe acaso era a razão dos outros.
Jorge de Sena, Antologia Poética (1999)
(Fotografia de Aníbal Lemos. A Empresa Industrial de Chapelaria. 1996)
segunda-feira, fevereiro 05, 2007
porque brincar também é preciso
No sábado alguns pais e mães e filhos juntaram-se no museu para fazerem a sua máscara de Carnaval.
O divertimento foi muito grande e o resultado final absolutamente fantástico!... e, no fim, o que contou mais foi o tempo de qualidade que viveram todos juntos apenas a brincar…
Se ainda não participou no programa “A minha família vai o museu… e a tua?” não perca a oportunidade de o fazer no próximo sábado.
Esperamos por si!
O divertimento foi muito grande e o resultado final absolutamente fantástico!... e, no fim, o que contou mais foi o tempo de qualidade que viveram todos juntos apenas a brincar…
Se ainda não participou no programa “A minha família vai o museu… e a tua?” não perca a oportunidade de o fazer no próximo sábado.
Esperamos por si!
novas marionetas chegam ao museu
sexta-feira, fevereiro 02, 2007
máscaras, mascarilhas e chapéus

Amanhã, sábado, vem ao museu com o pai, a mãe e a avó fazer a oficina Máscaras, Mascarilhas e Chapéus.
Traz de casa o chapéu velho do avô, as penas da écharpe que a mãe já não usa, as rendas do xaile que a avó não gosta e vem divertir-te connosco!
Todas as coisas velhas que andam lá para casa vão ajudar-te a fazer uma bela máscara de Carnaval!.
Podes vir às 11h00 ou às 16h00… só não podes faltar!!!
quinta-feira, fevereiro 01, 2007
newsletter de Fevereiro
A newsletter de Fevereiro está na rua e este mês, como não podia deixar de ser, é o mês do Carnaval.
Por este motivo, o Serviço Educativo do Museu preparou uma interessante oficina de trabalho para as famílias intitulada “Máscaras, Mascarilhas e Chapéus”. Durante esta oficina, onde devem ‘trabalhar’ os pais e os filhos, os avós e os netos, vamos mostrar como é fácil ter uma máscara de Carnaval utilizando as ‘coisas velhas’ que andam lá por casa!
Aproveitamos para chamar a atenção para o facto de decorrer entre 27 de Fevereiro e 09 de Março, a Semana Aberta da Matemática, este ano intitulada “Jogos do Mundo”. Esta iniciativa traz ao museu, uma vez mais, o extraordinário mundo dos números e dos jogos matemáticos. Para visitar a exposição e realizar as actividades, as escolas deverão proceder à marcação prévia da sua visita (directamente no museu ou junto do Pelouro da Educação da Câmara Municipal de S. João da Madeira).
Divertida e interactiva, esta é uma actividade a não perder!
Conheça todas as actividades de Fevereiro na nossa newsletter. Se ainda não a recebe envie um mail para museu.chapelaria@gmail.com.
Por este motivo, o Serviço Educativo do Museu preparou uma interessante oficina de trabalho para as famílias intitulada “Máscaras, Mascarilhas e Chapéus”. Durante esta oficina, onde devem ‘trabalhar’ os pais e os filhos, os avós e os netos, vamos mostrar como é fácil ter uma máscara de Carnaval utilizando as ‘coisas velhas’ que andam lá por casa!
Aproveitamos para chamar a atenção para o facto de decorrer entre 27 de Fevereiro e 09 de Março, a Semana Aberta da Matemática, este ano intitulada “Jogos do Mundo”. Esta iniciativa traz ao museu, uma vez mais, o extraordinário mundo dos números e dos jogos matemáticos. Para visitar a exposição e realizar as actividades, as escolas deverão proceder à marcação prévia da sua visita (directamente no museu ou junto do Pelouro da Educação da Câmara Municipal de S. João da Madeira).
Divertida e interactiva, esta é uma actividade a não perder!
Conheça todas as actividades de Fevereiro na nossa newsletter. Se ainda não a recebe envie um mail para museu.chapelaria@gmail.com.
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